domingo, 11 de outubro de 2009

Doce melancolia de uma tarde de domingo


Admito que não quero mais fazer nada:
gostaria de viver minha vida como se esta
toda fosse uma alvorada que não tivesse fim.

E queria seguir meus próprios passos, montar
meus calendários sem temer alguma data, morar
numa casa cheia de essência e poesia por si própria.

Também não nego que gostaria de uma mão que
afagasse meus cabelos quando estivesse triste, de
um ombro para poder chorar minhas lamúrias.

E queria pensar sobre nada. E queria flutuar por
sobre o universo, leve como uma brisa. E queria
viajar para muito longe, onde o vento me levasse.

Ah, doce melancolia de uma tarde de domingo,
tudo me diz que nada foi feito para ser assim. Não
foi feito o mundo pra mim, nem mim pro mundo.

Um comentário:

E tudo ganha a razão de ser disse...

Domingos sempre repletos de tédio.