sábado, 29 de janeiro de 2011

Escrevo sonhos, poesia. Tenho o mundo inteiro dentro de mim, e não qualquer mundo: o meu própio. As palavras vêm quando querem ir embora, vêm numa incrível jornada de sobrevivência. As palavras são frias quando sós. Passam a ser acolhedoras e a fazer algum sentido quando se tem algo dentro do peito, ardendo. O indescritível, o inenarrável, sempre estiveram a seu lado... o paradoxo também. Não há nada mais reconfortante do que poder construir pontes flutuantes de letras, sílabas, fonemas. Eu mesma.
Sinto, sinto tanto. Sinto tudo aquilo que não poderia sentir ou que tenho dúvidas que sinto. Sinto intensamente. Só na mente. Ou no papel.
Conto sonhos, desejos, segredos. A inspiração vem de qualquer coisa e do nada. Nada existencial. Niilismo.
Será tudo da cabeça, da alma? Será tudo do papel?

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