quarta-feira, 3 de março de 2010

A noite é fria. A chuva cai lá fora. Estou sangrando... e meu sangue tem a cor do que me falta. Meu coração está pesado... é o peso do mundo inteiro sobre mim. Minha alma está sombria, e as sombras são as lembranças daquilo que nunca vivi. Já não possuo lágrimas, mas sei que se as provasse teriam o sabor amargo da minha ausência. A alma é tênue e cinza; lembra uma tarde de inverno em que as ruas estão vazias e as pessoas não saem por causa do frio ou da chuva. E meu olhar está distante, pousado sobre o lugar-ideal que sempre será meu refúgio, meu abrigo, minha fuga dos desmoronamentos e destruições que rondam minha morada.

2 comentários:

Helen S. disse...

Muito bom o texto, ajeitando o layout do blog fica 100% ;)

Lucius disse...

Muito belo o que escreve.
Belo pois é honesto. Creio...
Go ahead. ^^"