sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Reflexão íntima

Há tantos espaços, tantos vácuos e vazios, tantas interferências entre a alma e o corpo, entre a ação de ser e o próprio ser. Há uma coisa chamada senso, filtro.
Há tanto de você nas coisas que escreve, que até assusta. E assusta porque você tem medo. Medo de decepcionar aqueles que se atentam a sua escrita. E isso devido ao fato de que você é tudo aquilo que transparece através da escrita, mas não simplesmente isso. Não esqueça do filtro, leitor. Ele está aí para todos.
Há a alma, pura e simplesmente. E essa você conhece como ninguém. Melhor até mesmo do que aqueles que convivem com o escritor. Mas também há uma coisa chamada "jeito", e este é um desconhecido. Você pode imaginá-lo, criar expectativas a respeito dele, mas nunca será certeiro.
Seria a alma mais importante que tudo? Não acho. O conjunto é o que importa, o pacote, a união. Ter uma coisa sem a outra é como pisar sobre um terreno desconhecido de olhos vendados. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo texto,
Juro que quando li que 'há tantos espaços...' lembrei do meu último texto reflectivo, XD.
Resumindo... "Ter uma coisa sem a outra é como pisar sobre um terreno desconhecido de olhos vendados."

Liuri Loamí disse...

Adorei a forma que você escreveu sobre o assunto. E acabo concordando .. em tudo o que fazemos há uma parte de nós, mas o nosso ser e a nossa personalidade vai muito alem disso.

numberpi.blogspot.com

Natália Ferreira disse...

tantas interferências, amor descukpe minha ausencia tava viajando mas agora to com tudo beijos linda texto blog cada dia melhor