sábado, 23 de janeiro de 2010

Momento I

A alvorada se aproxima e
minha mente se angustia
com a possibilidade de
um novo dia.

Meu corpo está frio e
minha alma gelada;
como num cárcere
sinto-me aprisionada.

Apesar disso, a
liberdade do pensamento
aguça a esperança e traz
o esquecimento da ferida.

Desejaria libertar-me e
encontrar-te, senão fossem
meus medos, minha pele,
minha estrada.

6 comentários:

Guilherme Bayara disse...

Muito bonito, e difícil de comentar...
Vou tentar, perdoe-me se tiver entendido errado.

Paralizamos em momentos ruins e o recomeço de um novo dia que pode trazer tudo aquilo denovo ou nos fazer enfretar coisas desagradáveis. Os nosso pensamentos sempre podem nos levar ao melhor refúgio existente, pois é impenetrável, nos dá forças, mas pode nos consumir.

Tá ai, foi o que me trasmitiu.
Muito bom! Parabéns!

Frederico Nery disse...

show..

visite www.ocurral.com

Anônimo disse...

Mente livre,
O medo alimenta o mal
Lampião, Antonio Conselheiro, todos cantaram um dia!....
Viva Chico science...
ASKOPasokakp
Belo post, já tive momentos assim em minha vida, daí pensei, é melhor ligar o foda-se e ser feliz ;D.

Bjs,
Se puder passa lá no meu blog
http://materiafecal.wordpress.com/

Luciano Capistrano disse...

Solidão é algo que também me faz pensar em liberdade de aprisionamento ao mesmo tempo. Estar livre de qualquer companhia e ao mesmo tempo rivado de dividir bons momentos. Bonito o teu texto

Fernando Martins disse...

Todos desejam se libertar.

O Cadáver Poético disse...

bem poético!